O público que recebe até dois salários mínimos é o que mais compra sorvete no Brasil. Foto: Divulgação
A região Nordeste é a segunda no Brasil que mais consome sorvete, respondendo por 19% do mercado, segundo dados da Associação Brasileira do Sorvete e Outros Gelados Comestíveis (Abrasorvete), ficando atrás do Sudeste – que acumula o gigante percentual de 52%.
De acordo com pesquisa da Milkpoint, se o segmento já estava aquecido em 2024, ele deve ainda registrar um crescimento global de 4,1% até o fim de 2025, impulsionado pela inovação e pela versatilidade nos cardápios de sabores oferecidos pelas marcas.
Investimento
Edgard Segantini Júnior, CEO da Sorvetes Frosty, diz que o momento é de expandir negócios e que “o investimento em tecnologia de ponta, em qualidade e no treinamento de colaboradores tem sido fundamental para o crescimento e consolidação desse mercado”, afirma.
Segantini também destaca que para atender um mercado sedento por novidades, a Frosty vem expandindo o portfólio, atualmente com 200 itens, sobretudo no nicho de produtos saudáveis, caso da linha Pura Fruta.
Sorvete no topo
Segundo a Abrasorvete, o consumo médio de sorvetes e similares no Brasil cresceu em 2024, que passou de 5L para 9,1L. Desse montante, cerca de 6 litros são de sorvete e 3,1 litros de picolés.
O público que recebe até dois salários mínimos é o que mais compra os gelados comestíveis, representando 56% desse mercado.
A faixa etária que mais consome está entre 25 e 34 anos (25,2%). Entre os consumidores, 63,07% consome de um a cinco picolés por semana e 45,47% consome entre 100ml e 500ml de sorvetes por semana.
*Fonte. Movimento Economico