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‘Fim’ da empresa de bebidas? Ambev quer ser plataforma de marcas

  • PUBLICADO EM: 18/04/2022
  • Tempo estimado de leitura: minuto(s).

Guinada digital aposta na integração do carro-chefe da companhia com Zé Delivery e Bees

“Ser apenas uma companhia de bebidas não nos representa mais”. Foi assim que o CEO da Ambev (ABEV3), Jean Jereissati, definiu a transformação em curso dentro da empresa. A declaração foi dada nesta terça-feira, 12, no primeiro dia do Investor Day da companhia, no qual a gestão detalha os rumos do negócio para investidores e analistas.

No caso da Ambev – reconhecida como a maior cervejaria da América Latina – o desafio é se reinventar para continuar crescendo. Jereissati reforçou que a companhia se enxerga como uma “plataforma de marcas”, uma referência em todo o ecossistema em torno da venda de bebidas. Para chegar lá, a aposta principal é a digitalização.

Os primeiros passos nesta direção já foram dados. A Ambev tem, dentro de casa, três iniciativas de inovação voltadas para seus principais clientes. Uma delas é o aplicativo para entrega de bebidas Zé Delivery, focado no consumidor final. Criado em 2015, o app atingiu 4,9 milhões de usuários ativos em dezembro de 2021 e tem sido destaque nos balanços da Ambev desde o início da pandemia.

A companhia conta ainda com o Bees, marktplace para bares e restaurantes. Lançado no final de 2019, o app atingiu a marca de 370 mil clientes em 2021 e ainda tem potencial para crescer mais 80% em número de clientes segundo cálculos da Ambev.

Para fechar a marca Bees, a Ambev detém ainda a fintech Bess Bank (ex-Donus), que atende pequenas e médias empresas. Em pouco mais de dois anos, a fintech já conta com 220 mil contas abertas e 1 bilhão de reais em TPV (total de transações de pagamento).

Os números mostram que as novas frentes têm alto potencial de crescimento, que é justamente o novo foco da companhia – superando, até mesmo, a busca por participação de mercado. Prova da mudança de direcionamento é a estratégia de analisar o desempenho da empresa pelo ROIC, o retorno de capital investido, deixando em segundo plano o tradicional Ebitda, indicador de caixa operacional.

“Como desenvolvemos novos negócios com diferentes perfis financeiros, acreditamos que o ROIC será a melhor métrica para capturar completamente o valor de uma empresa que está se transformando”, afirmou o CEO.

A guinada digital da Ambev tem como objetivo oferecer múltiplas soluções e assim alavancar o crescimento da empresa. O exemplo a ser perseguido são os anos de ouro da própria companhia: em seus primeiros 15 anos, o Ebitda da Ambev cresceu mais de 10 vezes com a disparada do negócio.

“Porém, depois de 2015 começamos a ter alguma dificuldade. O volume de vendas estacionou, as margens se deterioraram, o Ebitda parou de crescer e nosso valor de mercado começou a refletir isso. O aspecto macroeconômico desempenhou um grande papel [nesse cenário], mas a verdade é que a indústria mudou e não nos adaptamos. Chegou a hora de evoluir o modelo de crescimento, transformar a empresa através da tecnologia”, afirmou o CEO.

A grande questão é como implementar a mudança. Ansiosos pelo plano de ação da Ambev, investidores levaram as ações da companhia a uma alta de mais 3% no dia anterior ao Investor Day. Ainda assim, o desafio em explicar a estratégia é grande, especialmente porque a “transformação ainda está nos estágios iniciais”, segundo explicou Lucas Lira, CFO da Ambev.

“Estamos buscando muitas oportunidades não só no nosso negócio principal, mas também em nossas capacidades tecnológicas – que, se forem bem executadas, podem desbloquear a criação de valor de longo prazo e de forma sustentável”, afirmou.

Na visão de Lira, o Bees é um exemplo do que a empresa vê em seu futuro. “É algo muito diferente em termos de modelo de negócios, que não teria espaço na Ambev tempos atrás. O Bees nos mostrou que isso é possível: acelerou o crescimento do core business nos ajudando a atender melhor os clientes. O resultado são campanhas mais inteligentes, ofertas de melhores produtos e ferramentas de gestão de receita via tecnologia. Com isso, ampliamos o alcance de distribuição não só para cerveja, mas também para bebidas não alcoólicas, alcançando novas oportunidades de negócio”.

Fonte: Exame

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