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Dono de botequim vai a luta pelos pequenos negócios

  • PUBLICADO EM: 12/09/2023
  • Tempo estimado de leitura: minuto(s).

Quem é o ‘dono de botequim’ que trava duelo com bancos no rotativo

Presidente da Abrasel é sócio de grupo que administra bares e restaurantes em MG e tem participação em empresa que presta serviços a credenciadoras

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, tem ganhado holofotes no debate sobre juros no cartão de crédito e se tornou uma pedra no sapato dos bancos. Foi ele quem deu o “puxão de orelha” no presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, depois que este citou no Congresso que o rotativo no cartão poderia ser extinto, segundo apurou o Valor. E agora trava uma batalha contra a Febraban.

Mineiro, Solmucci é engenheiro mecânico com MBA em administração. Além da Abrasel, faz parte da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviço (Unecs). Acessível, é figura frequente no noticiário há quase 15 anos, desde que assumiu a presidência-executiva da associação de bares, e costuma se definir como um “dono de botequim”. À frente de um setor que emprega mais de 5 milhões, também tem bom trânsito em Brasília, com políticos graduados.

No fim da década de 1980, resolveu empreender no setor de alimentação fora do lar e, em sociedade com o irmão, inaugurou o Grupo Solmucci, responsável pelo lançamento e administração de grandes bares, restaurantes e casas noturnas em Belo Horizonte. Entrou para a regional da Abrasel em MG no fim dos anos 1990.

Porém, os negócios da família vão além e chegam ao setor de pagamentos. Solmucci também é sócio da Performa Brasil, que presta serviços financeiros para a indústria de cartões. Ele e a irmã possuem uma fatia na empresa, controlada por Pedro Saraiva Filho. A informação foi obtida pelo Valor e confirmada por Solmucci.

A participação acionária na Performa vem à tona num momento em que a Abrasel tem sido uma das entidades mais vocais contra os bancos na questão do rotativo. A associação de bares acusa as instituições financeiras de querer acabar com o parcelado sem juros - elas negam. A investida tem chamado a atenção porque o setor de restaurantes não costuma oferecer o parcelamento, dada sua natureza.

A Performa não é uma instituição de pagamentos, mas presta serviços para as adquirentes credenciando os lojistas junto às donas das “maquininhas”. Em seu site, se identifica como uma empresa de vendas porta a porta e lista entre seus produtos linhas de crédito, via Performa Fácil, e maquininhas de cartão, via OpenPag.

Solmucci diz que é sócio da Performa, mas não faz parte da administração. Segundo ele, a companhia presta serviços para Getnet (do Santander) e SafraPay (Banco Safra), e já teve contrato com a Stone. Ele diz ainda que algumas empresas do grupo nunca chegaram a se tornar operacionais.

“Falar que eu uso a Abrasel para defender interesses pessoais é ridículo. Tudo na entidade é aprovado em conselho, temos mais de 60 presidências espalhadas pelo país. Achar que uma entidade como a Abrasel usaria a sua marca, o seu orçamento, para defender a empresa de um membro não faz o menor sentido. Tudo o que estamos fazendo é para defender os pequenos comerciantes”, afirma.

Conforme o Valor tem noticiado, os debates sobre como reduzir o juro do rotativo no cartão levaram o setor a um clima de guerra. De um lado, os bancos defendem que haja reequilíbrio dos riscos entre os diferentes participantes da estrutura da indústria, o que, para eles, envolveria mudanças no parcelado sem juros. As instituições financeiras alegam que não participam da decisão de oferecer essa modalidade de pagamento aos clientes, o que eleva o risco de inadimplência e pressiona a taxa de juros do rotativo dos cartões.

De outro lado, as credenciadoras independentes alegam que a receita obtida pelos bancos em compras parceladas é maior que no formato à vista, cobrindo com folga os riscos. Para elas, não há relação entre as altas taxas do rotativo e os parcelamentos.

Na semana passada, a Febraban obteve liminares no Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) contra propagandas veiculadas pela Abrasel e pela Associação Brasileira de Internet (Abranet). A campanha da associação de bares e restaurantes diz que “bancos querem aleijar parcelado sem juros”.

A Febraban tem dito que não quer o fim da modalidade, mas uma revisão dos prazos de parcelamento. Para a entidade, as credenciadoras independentes defendem o parcelado sem juros porque seu modelo de negócios depende da antecipação de recebíveis.

Não é a primeira vez que Solmucci se posiciona de forma antagônica aos bancos. Anos atrás, ele ganhou destaque na chamada “guerra das maquininhas”, quando credenciadoras independentes começaram a operar e tirar participação de mercados até então dominados por empresas ligadas às grandes instituições financeiras.

O empresário também esteve em destaque na pandemia, quando foi uma das vozes defendendo a necessidade de ajuda para o setor de alimentação fora de casa, um dos mais afetados pela crise. No ano passado, a Abrasel acompanhou de perto a elaboração das novas regras para vale-alimentação e vale-refeição. Em outro momento, Solmucci articulou a criação do “open delivery”, sistema para padronizar informações de restaurantes que trabalham com entregas, reduzindo a dependência dos aplicativos de delivery.

Solmucci diz que a Abrasel sempre defendeu os pequenos varejistas, inclusive na “guerra das maquininhas”, e que vai seguir combatendo os bancos, até mesmo no Conar. “Há anos lançamos o manifesto ‘Simplifica Brasil’. Nosso objetivo é ajudar os comerciantes, e eles precisam do parcelado sem juros. Vou continuar criticando os bancos publicamente, não tenho nada a esconder”.

Procurada pelo Valor, a Stone afirma que “não mantém nenhum vínculo com a empresa prestadora de serviços de distribuição Performa Brasil desde o início de 2020”, quando o último contrato de parceria foi desfeito. Santander e Safra não se manifestaram.

As relações políticas de Solmucci vão do PT ao PL, e abrangem tanto o Executivo quanto o Legislativo. Mas o empresário não tem filiação partidária nem cogita concorrer a cargos públicos. “Nunca disputei nenhuma eleição e você não me verá disputando”, afirma. A Abrasel libera o apoio a candidatos ao Legislativo alinhados com o setor, mas tem como política proibir que seus associados façam campanha para candidatos a presidente, governador ou prefeito.

No atual governo, sua interlocução mais frequente é focada nos ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; do Turismo; e do Trabalho. Dentro do Legislativo, a relação institucional também é ampla.

Solmucci tem acesso, mesmo que por meio de interlocutores, às cúpulas da Câmara e Senado. E mantém relacionamento estreito com parlamentares com atuação pelas causas de bares e restaurantes, mas alerta que “infelizmente nenhum deles frequenta a minha casa”. “Aqui em Minas a gente define amizade quando frequenta a casa um do outro”, ressalta.

Ele já esteve em reuniões institucionais com Lula e os ex-presidentes Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). Inclusive, deu um “pito” quando Bolsonaro comparou a eleição a um “self-service” com poucas opções”. “Mandei um WhatsApp dizendo que ele estava propagando um preconceito e ele se retratou duas vezes.”

Fonte: https://valor.globo.com/financas/noticia/2023/09/12/quem-e-o-dono-de-botequim-que-trava-duelo-com-bancos-no-rotativo.ghtml

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